O Professor Manolo explica como desenvolveu o método:

- Conversando e convivendo com os Surdos. Na prática.

 

Eu conheci a Libras quando tinha 10 anos, após ser diagnosticado com TDAH - Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade - e minha mãe ter a informação de que atividades visuais ajudariam na minha atenção e desenvolvimento.

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A gente frequentava nossos encontros religiosos e eu não parava quieto, não prestava atenção no que era falado. Então minha mãe teve a ideia de me colocar para ter os ensinamentos bíblicos em Libras, junto com os surdos. 

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Foi amor à primeira vista.

 

A partir daquele dia, a Libras não saiu mais da minha vida e eu passei a conviver diariamente com os surdos. Tudo que eu fazia era com meus amigos surdos. Brincar, estudar, ir na casa deles e eles na minha, tudo eu fazia com eles. Com isso, entendi desde cedo como era a realidade dos surdos, o dia a dia, e fui me desenvolvendo na Libras de forma natural, conversando com eles diante de todas as situações.

 

Por conta dessa minha experiência de aprendizagem é que criei o método de ensino de Libras com Séries, o Libras Experience, pra você que não teve essa oportunidade que eu tive de crescer e conviver com os surdos poder aprender da mesma forma, conversando em Libras no dia a dia, com as situações normais que a gente vive.

 

Nos episódios das Séries os personagens surdos vão ao supermercado, vão ao shopping, pegam um Uber, conversam dentro de casa, na faculdade, dirigem, cozinham, passeiam no zoológico para aprender sobre animais, vão à parques, academia, caminham pela rua conversando, vão na farmácia, em lojas, vão até em um museu de artes… E tudo, tudo em Libras, da forma como os surdos conversam mesmo. 

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Todas as regras e gramática da Libras você aprende praticando e conversando, como eu aprendi, sem explicações longas, teóricas e cansativas, que desestimulam a gente.

 

Com as Séries, eu consigo também criar uma imersão no aprendizado do aluno, o que facilita o entendimento e memorização dos sinais.

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Por exemplo: Para ensinar o tema de alimentos, dois personagens surdos vão à feira, vão ao supermercado e depois cozinham. Com isso, quando eu ensino os sinais aos alunos, eles estão visualizando todos aqueles alimentos em uma situação dentro de conversas que eles mesmos poderiam estar vivendo. É tudo dentro de contextos, pra fazer sentido.

 

Além disso, nas Séries eu coloco histórias e as emoções dos personagens. Isso eletriza o cérebro, deixa o aluno mais ativo, mais atento, e assim fica mais fácil e mais gostoso de aprender.

 

Outra coisa importante é o aluno conhecer e entender o motivo do sinal, porque aquele sinal é daquela forma. Olha só:

 

O sinal que representa o verbo “viajar”, por exemplo. Ele é feito com um movimento com a mão que indica a fumaça em movimento, e existe uma razão pra esse sinal ser assim.

 

Antigamente, as pessoas viajavam de trem, por isso o sinal de viajar é representado pela fumaça que sai da locomotiva quando ela está em movimento. 

 

Em resumo, eu pego um conhecimento que você já tem (você já deve ter visto um trem e sabe que a locomotiva solta fumaça) e relaciono com o sentido do sinal, o que torna a assimilação, a memorização e o aprendizado mais fáceis, porque passa a fazer sentido pra você. 

 

Conviver há tanto tempo com a Comunidade Surda me permitiu conhecer a razão dos sinais, e eu ensino isso para meus alunos também fazerem essa assimilação e não esquecerem os sinais que eu ensino. Ele vê a imagem, entende o sentido e usa aquele sinal em uma conversa dos personagens. Isso torna o aprendizado muito mais simples e fácil. 

 

No Libras Experience eu entrego todo o meu conhecimento e experiência de mais de 20 anos aprendendo e convivendo com os surdos. Neste curso eu dou o meu melhor para o aluno em 120 aulas/episódios e mais 100 atividades práticas.

 

Meu desejo é que cada vez mais pessoas conversem em Libras para fazermos uma transformação na sociedade, tornando-a mais consciente e inclusiva.

 

Vamos juntos fazer a diferença na vida dos surdos.